Mais um roubo, desta vez a via segurança social

Qual a legalidade de empregar desempregados?
Isto é um puro roubo á segurança social (e não venham com histórias de ladrão rouba ladrão...)
Senão ora vejamos, a segurança social, orgão social nacional para o qual todos (os portugueses trabalhadores residentes) contribuímos, serve para suportar portugueses , em todo território nacional, que estejam sem emprego. E que é que acamara de Lisboa faz? Em vez de abrir postos de trabalho remunerados através do seu orçamento, abre uma "extensão" do fundo de desemprego? Ora isto será quase como ter um funcionário empregado mas ao qual apenas pagam um pequeno x adicional (ao fundo de desemprego).
Estas pessoas vão continuar a ser contabilizados como desempregados. Todos os portugueses vão estar a contribuir com os seus descontos para a segurança social.
Vamos ter um desempregado que trabalha, é pago pela segurança social e leva mais uma codea do bolso
E vamos ser realistas, é que estas pessoas que serão zeladoras, os seus fundo de desemprego actuais são meras côdeas, e vão receber mais uma lasca de côdea (20% de uma côdea).

Não estou a defender o aumento dos desempregados. defendo que se a CML quer/necessita de mais funcionarios, que o faça com o seu orçamento, contratando pessoas a tempo inteiro, com salários equivalentes ao seu esforço e se necessitarem, que reduzam o salário de "representantes do povo" cujo salário não tem qualquer representação do seu esforço.
Se se cortam regalias, bonus e salários nas empresas, o governo não tem mais que fazer que dar o exemplo.

Este plano visa apenas espremer os recursos da segurança social e dos desempregados para o bem e corte de custos de uma câmara. Uma empresa que faça isto e leva logo com um processo em cima. Um desempregado numa situação destas é obrigado a devolver o fundo de desemprego.

E com isto não me admiraria nada que daqui a uns tempos reduzissem os total de efectivos para os substituir por desempregados (com sorte os mesmos que desempregaram), o desemprego sobe para termos mais desempregados a trabalhar.


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