terça-feira, 30 de junho de 2009

O espelho da Europa

Ainda ontem escrevi de Portugal aplicar os bons modelos de outras terras europeias e já agora vemos outro caso típico de copiar exemplos de outros países... com culturas diferentes.
Num pais onde existem condutores sem carta, condutores sem seguro, condutores sem responsabilidade...

Todos sabemos as regras e todos sabemos como contornar as regras com "segurança". Num país onde a velocidade máxima significa "velocidade recomendada" (mínima para alguns) a responsabilidade está em último.

Um modelo baseado em psicologia de dar duas opções ao condutor não é mais do que testar o certo do errado. Não é responsabilidade...
Para o comum condutor português não é mais do que re-testar o código da estrada.

Quando este novo condutor for libertado nas estradas, o código da estrada vai ser substituido por um código próprio, a "responsabilidade" pelo instinto e pela necessidade de chegar de A a B sejam quais forem as condições.
Quantas pessoas param num STOP (reduzir reduzimos quase todos)?
Quantos pissam um traço continuo?
Quantos excedem o limite de velocidade?

O que nos impede de fazer isso? Responsabilidade? Não!
Apenas uso de barrareiras (chamados mecos creio) por cima do traço continuo, o carro da policia ao longe, a camara com o flash, a multa!
Não nos enganemos. O condutor portugês sabe o código , sabe o que é responsabilidade e sabe como ignorar ambos para seu proveito. Se necessário sabe queixar-se do excesso de policiamento e criticar as operações STOP quexando-se que a policia deviasestar a apnhar ladrões e assassinos... Sem se lembrar que eles podem ser os proximos assassinos.

Eu, como bom português, não estou isento de culpa. Basta pensar nas vezes que a minha mãe vai ao meu lado a dizer "Olha a velocidade! (- Que velocidade? Eu estou a ser ultrapassado por um Fiat Punto a 160KM/H)"

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A passo de caracol

Finalmente Portugal tem um sistema de alerta de rapto contra crianças. Mais de dois anos após o desaparecimento de Madie, 5 anos após a morte de Joana, sabe-se lá quantos mais desaparecimentos que nem pela TVI passaram, finalmente Portugal tem um sistema de alerta que permite rapidamente propagar os dados do desaparecimento.
Seja lá por necessidade, sentimento de culpa ou apenas para livrar a cara do caso Maddie, Portugal propôs um esquema de alerta à escala Europeia.
Culpados ou não, os verdadeiros criadores e impulsionadores deste sistema são os Macann que souberam usar os meios de comunicação para seu proveito (fosse qual fosse o seu objectivo) e divulgar este caso mundialmente (alias eles pediram por este sistema à escala Europeia). Hoje em dia não há quem não saiba quem é a Maddie (nem o Michael Jackson mas pronto...).
Este sistema nasce à imagem de muitos outros países afectados por inúmeros desaparecimentos mas demorou a chegar... Demasiado tempo para algumas crianças.

Para um futuro com menos Maddies e menos Joanas!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Balões de S.João

Como todos devem saber é proibido lançar balões de S.João.

Não vou aqui argumentar se é por causa de se chamarem "Balões de S.João", e a malta de Lisboa ficar com inveja ( não existem balões de S. António, excepto aqueles que saem das tascas já bem enfrascados, e são parados pela polícia, esses sim ficam com um grande balão no S.António) que são proibidos ou por uma norma qualquer da união europeia. Não. Eles são proibidos porque podem pegar fogo às casas pois normalmente são lançados no meio da cidade do Porto e as coisas facilmente podem correr mal. E... claro que apesar de esse ser um sonho dos 3 milhões de Benfiquistas e Sportinguistas existentes neste país não seria um cenário bonito de se ver....

Qual seria a solução?

Apresento aqui a patente do meu próximo invento:

O Balão de S.João sem mecha de fogo. Bastaria trocar a mecha normal por dois reagentes em que o produto da reacção fosse,... e esperem que aqui vai a surpresa... CALOR. Sim, dessa maneira o ar dentro do balão aqueceria, fazendo com que este subisse. Como fazer isso? É fácil ácido pícrico em reacção com trietanolamina. Uma patilha de activação para ser utilizada um pouco antes de começar o lançamento do balão.
O único problema é que esta reacção não emite luz. Isso é mau porque os lançamentos são normalmente à noite. E se não houver luz neles será do tipo: "Olha que giro um balão a subir... oh já não vejo.". Como solução a este problema bastaria utilizar polímeros ultravioleta no pano do balão. O ultravioleta necessita de menos energia para gerar fluorescência do que outro polímero qualquer, logo os balões seriam fluorescentes apenas usando o calor interno do balão e visíveis nos céus.

E aqui está a minha ideia, como é completamente seguro poderei até mesmo pedir para acabar com os balões de S.João tradicionais e ter o monopólio de balões de S.João.

Como hoje já é dia 24 de Julho e o dia de lançar o balão é na noite de 23-24 posso afirmar que também lancei o meu, mas tive o cuidado de o lançar longe de zonas habitacionais. Fui para um local com campos e bosques.

sábado, 13 de junho de 2009

Ecrãs azuis em casas de banho

Eu acho que é o dever de cada cidadão nacional de denunciar as coisas estranhas que encontra no local mais importante de cada construção jamais realizada pelo homem: a casa de banho....

Desta vez, encontrava-me eu numa casa de banho de um conhecido shopping ao lado de um conhecido estádio, que tem um conhecido animal mitológico como nome, quando reparo que voltaram a inovar na tecnologia disponível nas casas de banho.

Depois dos secadores de mãos com ar quente...
Depois dos sensores de mãos debaixo das torneiras...
Vem os visores em frente aos urinóis com ecrãs azuis (ver foto)

Uma pessoa vai a dar uma mijinha e até pode comentar: "Olha, este monitor tem Windows", para mais entendidos pode ser "Ouve lá isto está com o erro 0x0f33333cf40, isto quer dizer que o driver de suporte do monitor não está estável" e muitas outras conversas com quem estiver ao lado. Isto sim é tecnologia.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Como fazer estatisticas exactas...

A Quercus descobriu um método infalível para isto... Ficam à porta dos supermercados a contar os sacos de compras que as pessoas trazem nas mãos (vá lá que com a falta de emprego não falta quem queira ficar à porta dos supermercados a contar sacos)!
Já todos sabemos que o povo abusa quando é de graça. Tal é o abuso que eu recordo-me de ir às compras a hipermercados onde os sabes eram de graça e por cada saco onde se metiam compras, ia mais um ou dez sacos vazios lá para dentro. Lembra-me até num Natal, numa secção de embrulhos self-service, cheia de pessoal, um caramelo chegar-se à frente e arrancar o rolo de papel e levar debaixo do braço "Vamos embora Maria, que fazes os embrulhos em casa!"

Meus caros de volta aos sacos, vou-vos dar uma ideia... Que tal perguntarem aos distribuidores de sacos? Aos hipermercados, aos produtores? Os consumidores re-usarem sacos vai-se ressentir neles antes de mais... Independentemente do que eles lucram ou perdem, de certeza que eles tem os valores não só sobre a quantidade mas também sobre os lucros ou custos reais da produção. E vá lá que apesar de se usarem produtos petrolíferos para a produção de sacos, o preço deste não é como a gasolina que num dia desce 2 cêntimos, no outro sobe 10 cêntimos.

Sou totalmente a favor de cobrar pelos sacos. A China, proibiu sacos plásticos gratuitos, reduzindo em 66% o seu uso. Por razões económicas sem dúvida, mas o mundo agradece!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Luso-descendente escapa à morte do 447

Num voo ao qual escaparam portugueses, assim se chama a atenção para Portugal.
São 25 milhões de luso descendentes no Brasil (brasileiro portanto) mas ainda assim, é necessário referir que isto sucedeu a um Luso-descendente (brasileiro portanto).

O senhor Calaça (nome tipicamente português) refere que
"existe um poder maior, uma energia superior"
que o salvou.. o mesmo poder superior que empurrou os outros 230 passageiros para o voo 447 e que o fez desaparecer de seguida!

Apesar de Calaça ir viajar com um amigo americano que também decidiu esperar pelo seu amigo e não embarcar (uma vez que este deixou caducar o passaporte... em Março... acto divino ou desmazelo?) Calaça é
Considerado o único sobrevivente lusófono do voo da Air France, Calaça está a ser procurado por muitos jornalistas da imprensa nacional e internacional para dar entrevistas.

Bahh!
Sendo um assunto sério vou deixar a conversa por aqui porque não sei quem detesmo mais , se o Sr. Calaça (nome tipicamente português), Luso-descendente (Brasileiro, como outros 25 milhões de brasileiro, Brasileiro portanto) se o "jornalista" que escreveu tal lacunia.

Ainda em altos voos, fica aqui um caramelo á procura dos seus 15m de fama.
Tenho que me arranjar um esquema destes...