Ainda ontem escrevi de Portugal aplicar os bons modelos de outras terras europeias e já agora vemos outro caso típico de copiar exemplos de outros países... com culturas diferentes.
Num pais onde existem condutores sem carta, condutores sem seguro, condutores sem responsabilidade...
Todos sabemos as regras e todos sabemos como contornar as regras com "segurança". Num país onde a velocidade máxima significa "velocidade recomendada" (mínima para alguns) a responsabilidade está em último.
Um modelo baseado em psicologia de dar duas opções ao condutor não é mais do que testar o certo do errado. Não é responsabilidade...
Para o comum condutor português não é mais do que re-testar o código da estrada.
Quando este novo condutor for libertado nas estradas, o código da estrada vai ser substituido por um código próprio, a "responsabilidade" pelo instinto e pela necessidade de chegar de A a B sejam quais forem as condições.
Quantas pessoas param num STOP (reduzir reduzimos quase todos)?
Quantos pissam um traço continuo?
Quantos excedem o limite de velocidade?
O que nos impede de fazer isso? Responsabilidade? Não!
Apenas uso de barrareiras (chamados mecos creio) por cima do traço continuo, o carro da policia ao longe, a camara com o flash, a multa!
Não nos enganemos. O condutor portugês sabe o código , sabe o que é responsabilidade e sabe como ignorar ambos para seu proveito. Se necessário sabe queixar-se do excesso de policiamento e criticar as operações STOP quexando-se que a policia deviasestar a apnhar ladrões e assassinos... Sem se lembrar que eles podem ser os proximos assassinos.
Eu, como bom português, não estou isento de culpa. Basta pensar nas vezes que a minha mãe vai ao meu lado a dizer "Olha a velocidade! (- Que velocidade? Eu estou a ser ultrapassado por um Fiat Punto a 160KM/H)"
Pela 87ª vez...
Há 9 anos