sábado, 3 de janeiro de 2009

Pronúncia do norte



Bem vindos a 2009, o ano da crise!

Há um prenúncio de morte, vindo de lá de Lisboa que, como tontos já tinham afirmado que a crise seria algo de ligeiro e ultrapassável. Acho que a crise afectará em especial a capital do país devido à grande necessidade de investimentos que esta necessita e ao sector de actividade da indústria que lá se concentra!
Se dividirmos o país em duas partes, temos um Hemisfério fraco outro forte, temos a capital que chamou para si as direcções das grandes empresas em Portugal, e o norte que apenas ficou com centros de produção e pequenas ou médias empresas. Por isso em cenário de crise poderemos ver algumas multinacionais a fechar os seus escritórios e representações (Especialmente em Lisboa, Auto-Europa em Palmela e Qimonda em Vila do Conde). Mas apesar de pensar que com isto tudo, as pessoas do sul sairão a perder mais do que as do norte, o meu maior medo é que o governo esqueça que a bússula exista e olhe apenas para Lisboa quando a crise chegar, um bocado como aconteceu ainda agora com o caso do aumento dos casos de gripe em que apenas os centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo foram reforçados,
apesar de Lisboa já ser o local com mais cuidados médicos disponíveis por habitante (será que não há excesso de doentes noutras regiões? Ou a ministra teve de esperar 5 minutos para ser atendida?). Chega a ser frustante ver o norte do país definhar com a falta de investimento e ver tudo a ser investido numa capital de vidro...

Tal como na musica, cá pelo norte já não temos barqueiros nem havemos de remar. Vamos encontrar caminhos novos para andar!

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